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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Massa biológica de Banana Verde( Outra receita)


Ingredientes:
04 bananas-nanicas ainda verdes.

Modo de Preparo:
Numa panela de pressão, coloque as bananas e cubra com água;
Cozinhe por aproximadamente 15 minutos e escorra a água;
Descasque as bananas, amasse ainda quente ou passe num processador até formar um purê;
A massa pode ser utilizada em mingau de aveia, sopas ou misturado com outros alimentos quentes;
Guarde a sua massa na geladeira, ela dura até 4 dias.
Rendimento: 16 colheres de sopa.

 
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Bio Massa de Banana Verde


Ingredientes:
03 bananas verdes 
01 litro de água.

Modo de Preparo:
 Cozinhe as bananas verdes por uns 20 minutos retirem e descasquem.
Coloque no liquidificador com 1 copo e meio de água fervida e bata bem.
Está pronta a pasta para usar
Consumir duas colheres da pasta antes do café da manhã e duas antes de ir dormir.
A pasta pode ser guardada na geladeira por até 7 dias.

Pode também fazer uma vitamina de frutas com uma folha de couve, um pedaço de abacaxi e adicionar uma ou duas colheres da pasta de banana verde.
1- Lave as bananas verdes com casca, uma a uma, utilizando      esponja com água e sabão e enxágue bem;
2- Em uma panela de pressão com água fervente (para criar choque térmico), cozinhe as bananas verdes com casca, cobertas com água por 20 minutos;
3- Desligue o fogo após os primeiros 8 minutos, e deixe que a pressão continue cozinhando as bananas;
4- Espere o vapor escapar naturalmente. Não force o processo abrindo a panela debaixo da torneira, por exemplo;
5- Ao término do cozimento, mantenha as bananas na água quente da panela;
6-Vá aos poucos tirando a casca da polpa, que deve ser passada imediatamente no processador. É importante que a polpa esteja bem quente, para não esfarinhar;
7- Coloque a quantidade desejada da polpa cozida quentíssima no processador;
8- Processe até obter uma pasta bem espessa;
9 - Se não for utilizar imediatamente, guarde a polpa em saco plástico. Essa polpa pode ser guardada por 3 a 4 meses no congelador, mas necessitará de um reprocessamento.


Com Chocolate em pó
Crescente:
01 Litro de Leite 
05 colheres de massa de banana
leve ao fogo em uma panela e deixe até começar a ferver.
Retire e bata no liquidificador com o Chocolate em pó de sua preferencia.
Se quiser adicione açucar mas cuidado,pode ficar muito doce.


Benefícios e utilização da massa da banana verde no Diabetes Mellitus:


A ingestão de amido resistente e fibras pela população brasileira são consideradas inadequadas (MENEZES et al, 2001). De acordo com a Academia Nacional de Ciências (The National Academy of Sciences, 2002), as recomendações nutricionais de amido resistente e fibras para jovens e adultos são em torno de 25 a 38g.

O amido resistente é definido como o amido e produtos de hidrólise de amido que não são absorvidos no intestino delgado e tem sido identificado como principal substrato para a microbiota intestinal humana. Sua participação é semelhante à da fibra alimentar, representando fonte de carboidratos não disponíveis para a microbiota colônica (ASP et al, 1994).
Os ácidos graxos de cadeia curta (acetato, propionato e butirato), decorrentes da fermentação dos carboidratos não disponíveis, podem trazer diversos benefícios á saúde humana, como: proteção contra o câncer cólon-retal, a constipação e a diverticulite (MUIR et al, 1995). Além desses efeitos, o amido resistente apresenta funções fisiológicas na regulação intestinal, no controle da glicemia e no retardo do esvaziamento gástrico (ZANDONADI et al, 2009).
Alimentos com alto teor de amido resistente, como a massa de banana verde, tem menos amido disponível em relação ao amido total, podendo atenuar a resposta glicêmica pós prandial (CARDENETTE et al, 2006). Além disso, o amido resistente aumenta o tempo de digestão, podendo controlar a liberação de glicose e aumentar o período de saciedade (SAJILATA et al, 2006).
A massa de banana verde, apesar de perder grande parte de amido resistente durante o processamento, possui baixo índice glicêmico (ZANDONADI et al, 2009). Estudo com ratos demonstrou que quando comparada com alimentos de alto índice glicêmico, como o pão branco, é capaz de reduzir a glicemia pós prandial na refeição subseqüente à sua ingestão. Verificou-se também redução da insulinemia em relação à glicemia, concluindo que os animais produziram menos insulina para manter a homeostase glicêmica (CARDENETTE et al, 2006).  A massa de banana verde torna-se um ingrediente interessante para ser usada em diversas receitas, podendo diminuir a resposta glicêmica do alimento. Mas, apesar desses achados, estudos são necessários para se verificar a eficácia em humanos.
Além das vantagens funcionais da massa de banana verde, outros fatores mostram a importância de seu uso no plano alimentar. Ela é rica em minerais, como o potássio, fósforo e cálcio, é um alimento com alta produção, já inserido nos hábitos da população, de fácil acesso, baixo preço e uma alternativa de substituição ao glúten para pacientes celíacos. Pode ser adicionada em preparações salgadas e doces e auxiliar na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.


Referências Bibliográficas:


ASP, N-G et al. EURESTA implications of the consumption of resistant starch in man. European FLAIR. Concerted action n.11- COST 911.s.l.p, Flair (Proceding of the concluding, plenary meeting of EURESTA);1994. 204p
Cardenette, G. Produtos derivados de banana verde e sua influência na tolerância à glicose e fermentação colônica.174 f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
Lajolo, FM et al. Dietary fiber and resistant starch intake in Brazil. Recommendation and  actual consumption paterns. Food Science Tecnology, v.113, p.845-858, 2001.
Menezes, EW et al. Perfil de ingestão de fibra alimentar e amido resistente pela população brasileira nas últimas 3 décadas. In: Lajolo FM et al. Fibra Dietética em Iberoamerica: tecnologia y salud. Obtencion, caracterizacion, efecto fisiológico y aplicacion en alimentos. Proyecto CYTED XI.6. “Obtencion e caractezacion de fibra dietética para su aplicacion em regimenes especiales”. /CNPq. São Paulo: Editora Varella, 2001. P.433-444.
Muir, JG et al. Food processing and maize variety affects amount of starch escaping digestion in the small intestine. Am Journal Clinical Nutrition, v.61, p.82-89, 1995.
Sajilata MG, Singhal RS, Kulkarni PR. Resistant tarch – a review. Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, 2006;5:1-17.
The National Academy of Sciences, 2002. Dietary Reference Intakes (DRI) for Energy, carbohydrates, Fiber, fat, protein and aminoacids (macronutrients),2002. Washington DC: The National Academies Press, Food and Nutrition Board (FNB), 2005. 1331 p.
Zandonadi, R. Massa de banana verde: uma alternativa para exclusão do glúten. 106 f.Tese (Doutorado)- Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
Dra. Daniela de Almeida
Nutricionista do Departamento de Nutrição e Metabologia SBD
Especialista em Nutrição e Gastronomia Funcional.                                      


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